sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Foi um mal entendido poema de Alan André de Figueiredo,

Sim palavras e suas forças
Fui traido por minhas proprias palavras
Meu proprio sangue
Traido pela visão


Pela força daquillo
Que não se vê
Perdão a tudo
E a todos
errei tentando acertar


Acertos de contas
Que nunca
Eu sei
Não há cura pra curar
Apenas uma cicatriz profunda


Não há contas a pagar
O erro gera o mal entendido
Mal sabia que errava
E errava por principio
Nas escolhas das palavras


Alguns dizem que nunca é tarde
O perdão é sempre uma possibilidade
De recomeço de um esclarecimento profundo
O erro é o inicio do acerto
É o acidental descolando da verdade


Escrevo esta carta em forma de poema
Porque não sei escrever cartas
Peço perdão a ti e a todos
E não posso esquecer de pedir perdão
A todos que se foram e hoje corre em minhas veias


Perdão

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