segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Espelho fosco - Alan André de Figueiredo


Não quero abstrações filosófica
Intangíveis
Aliterações demasiadas
Cacofonicas

Já me basta a palavra
Esta travessa
Que foge quando
a quero

quando menos espero
ela me salta aos olhos
e me toma a mente dizendo:
tu és meu!

sou aquele que busca a identidade
a união dos cacos
o falsear verídico do poema
metáforas que libertam o prisioneiro do real

por isso
cotidiano
simples
profundo
como um sentimento intransmissível

quase não sou poeta
é sempre um quase

no mais
viva La vida
e seus acasos

(Alan André de Figueiredo - Olhos de Dentro)

para seu poema ser publicado nesse blog envie para nacaraecoragem@yahoo.com.br escrevendo no assunto "Poema"

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