Gestos que abrem mundo
Caiu toda rotina desta manhã morna
Dois casais surdos gesticulam liberdades
E tudo acontece alémNum plano linguístico ignorado
Ah! Quanto entendimento
No balé dos olhos
Só eles enxergam de fato
Todos somos zumbis nesta sala de esperaMeus olhos perdem a cor ante suas realidades
Uma necessidade de ver
De ter na vista sua sobrevivência
Um imperturbável silencio os afligeA demora é uma eternidade
Saber é um olhar angular
Nos olhos do fato da irrealidade
( Alan André de Figueiredo - Os olhos de dentro)
para seu poema ser publicado nesse blog envie para nacaraecoragem@yahoo.com.br escrevendo no assunto "Poema"
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