terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Se uma flor é uma flor e não tem outro jeito de se dizer, pra que mentir?‏ poema de Dudu Pererê

Hoje a planta que plantamos floresceu
Da rigidez da flor à delicadeza da dor, dar:

Amor.

Paralisado momento mirando infinitos
A flor excitando pétalas retribui mirada.

Beijo-a na face esperando que falasse
Algo mais

Da sensação lualém amordorflor

E ela muda dá o discurso:
A libertação de todos os pensamentos


e mergulho ímpeto na entrega à deriva...

Sonolente viagem solene leva-me
Na essência intensa do plenamente

Volto ao cais e me cai a fome no colo

Pensando objetivo como se fosse meta

Medindo tamanhos com fita métrica

Entupindo as sensações de inteligência:

(passei muito tempo lambuzado na nossa flor......
............ou foi solamente o passo

sem fim nem começo do espaço)

A palavra proferível merece o tanto que urge

ou prefiro outra mais letrinte?

Onde desenvolver requinte?

O nome da coisa desmorona na minha cabeça e penso,

Ao pensar, tramo,

Em tramar digo o que não é digno de sua vidade.
Pero, algo que também sinto,

faz-me falador por ofício.

Vaidade, prisão ou vício,

Amor é Amor

EU TE AMO.

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